O peso do mundo II
Garimpo em meio a escombros
pedaços, restos, marcas, rastros
do que um dia foi, pros ombros
cansados...fardo pesado, infausto!
Tirei dos ombros o peso do mundo
fiz-me de rogada, deixei-me largada
rolou e desmanchou-se...submundo
abaixo de mim...alívio, alma lavada!
Mas levou-me a bancarrota...arrancou
de mim pedaços...partes de pouca monta
supunha na insana conta...nada restou
a não ser a falta absurda, que afronta.
O que busco nos escombros? Não sei.
Há muito que nada sei...desde que dei
de ombros ao mundo...deixando ruir assim
com ele, partes...parcas partes de mim.
Garimpo em meio a escombros
pedaços, restos, marcas, rastros
do que um dia foi, pros ombros
cansados...fardo pesado, infausto!
Tirei dos ombros o peso do mundo
fiz-me de rogada, deixei-me largada
rolou e desmanchou-se...submundo
abaixo de mim...alívio, alma lavada!
Mas levou-me a bancarrota...arrancou
de mim pedaços...partes de pouca monta
supunha na insana conta...nada restou
a não ser a falta absurda, que afronta.
O que busco nos escombros? Não sei.
Há muito que nada sei...desde que dei
de ombros ao mundo...deixando ruir assim
com ele, partes...parcas partes de mim.
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