Somos assim: somos o que pensamos, o que sentimos...e somos acima de tudo, aquilo em que acreditamos!
Nossos ídolos são nossos espelhos...refletem nossa alma, e nos levam ao encontro de nossos desejos, nossos sonhos, nossas fantasias, nosso eu mais profundo...e nos tornam muitas vezes mais fortes, porque acreditamos neles!
Somos assim: sedentos por nos apaixonar, por acreditar, por nos sentir vivos...e é isso que nos torna seres tão incrivelmente sedutores e apaixonantes!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

As quatro fases

Entre imagens e cores me perco...
vago num mundo sem fim,
num tempo sem tempo de ter
nem tempo, nem olhos prá mim.

Me faço objeto de estudo,
me lanço num poço sem fundo,
sou átomo sob lente de aumento,
sou gene numa cadeia complexa,
sou qual pensamento de gênio,
sem nexo, sem tino,
sem começo, nem meio, nem fim.

Sou assim como as fases da Lua,
me alterno em tempos diversos,
sou plena e cheia, completa...
sou minguada, mirrada, errada,
ou cresço, cresço e apareço,
prá depois sumir, e ser apenas,
uma sombra, um contorno,
um recomeço!

"Meu querido diário, sei que ando meio ausente, não tenho lhe dado atenção, nem cuidado de vc, como um amigo merece ser cuidado. Mas, vc sabe como é, minha vida não é muito organizada, nem muito coloridinha, como eu gostaria, e...blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá..."
Acho que seria mais ou menos assim, meu diálogo com meu diário hoje, se eu fosse uma pessoa normal, do tipo que conversa com o diário, conversa com as plantinhas, dá bom dia ao sol, boa noite à lua...eu disse "se"...talvez não seja o caso, o meu caso...talvez eu seja tão, mas tão normal, que nem faça direito as coisas que as pessoas normais fazem, por achar que não seria normal. Então...deu prá entender né? Mas se não deu, paciência...diário não tem que entender, tem só que aguentar, desabafos, elucubrações malucas, devaneios, piadas sem graça, humor negro, de um tudo um pouco.
E, meus visitantes, leitores e passantes, que me perdoem esse raro momento de lucidez excessiva...ou seria da falta dela?
Bem, isso fica à critério de cada qual.